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sábado, 17 de agosto de 2013

poesia - Qual o motivo?

Pergunto-me qual o motivo,
Qual o motivo de tanta arrogância,
Qual o motivo deste abandono
Qual o motivo de me teres deixado tornar aquilo que sou hoje.

O vento soprou-te pra longe de mim,
Mas porque não levou este sofrimento,
Um sofrimento que me consome,
E que insiste em matar-me por dentro.

A tristeza reina no meu coração,
Desde o dia em que tudo acabou,
A arrogância apoderou-se de mim,
E impede-me de amar quem me ama,

E qual o motivo?
Foi esta distância que me tornou tão frio,
Foram as lágrimas que caíram neste caderno,
Foram os gritos vindos de mim no dia do nosso fim.

A esperança morreu naquele dia,
A luta terminou naquele dia,
E a minha felicidade foi embora pra longe,
Junta contigo.

Hoje só vejo metade de mim,
A outra metade foi junta contigo,
Hoje não sinto o meu coração,
Parece que foi embora junto contigo.

Seguir em frente?
Será isso uma opção?
Será isso uma escolha possível?
Diminuirá a minha dor?

Não...
Só tu poderias diminuir a minha dor,
Mudar a minha vida e os meus sentimentos,
Enxugar as minhas lágrimas quando fossem derramadas,
E, vez de desistir de lutar.

Amigos dizem... SÊ forte,
Ela não te merece,
E eu? O que eu digo?
O que q eu penso?
O que q eu sinto?

Esperei este tempo todo para te ver voltar
Mas...
Tu nunca voltas-te,
Parece que nunca me amas-te,
Como é que eu posso ser forte pensado assim?

Por fora sou forte como todos, ou mais ainda,
Por fora não mostro qualquer sentimento,
Mas todos os dias morro um pouco por dentro,
Sabendo que nunca vais voltar.

Esta á a dor de uma criança perdida,
Que não esquece, nem deixa de lembrar,
Que procura por um novo amor,
Mas sem coração, não há esperança.

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